sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O Amargo Santo da Purificação


Começaram ontem as inscrições para o workshop de Teatro de Rua que serão oferecidas pelo grupo de teatro Ói Nóis Aqui Traveiz.

Com o intuito de divulgar a importância de reconsiderar o espaço público como um local onde a arte pode entrar em ação criando uma nova significação entre as pessoas, o Grupo Ói Nóis Aqui Traveiz abre inscrições gratuitas e estimula a participação de atores e demais interessados em participar dessa discussão sobre as formas de se explorar as situações cênicas.

No entanto, as vagas são limitadas. Portanto, agiliza aí!

As inscrições podem ser feitas por telefone (34) 9226 – 6453, das 9h as 12h.

O workshop em si, tem início no dia 6 de abril das 19 às 22h, lá na Cia Trupe de Truões, que fica na Av. Ana Godoy de Souza n° 381, Bairro Santa Mônica.

Já no dia 7, tem uma palestra: "Ói Nóis Aqui Traveiz - 32 anos: O Teatro de Rua no Brasil", ministrada por Paulo Flores e Tânia Farias. A palestra abordará o Teatro de Rua como forma de democratizar o espaço cênico e a experiência da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz inserida neste cenário. Vinculado a bases populares ou partindo de experiências mais contemporâneas, o Teatro de Rua é uma das manifestações mais vivas e significativas das artes cênicas no Brasil de hoje. Ela acontece na Sala Camargo Guarnieri, no bloco 3M, na UFU – Sta Mônica, as 19h.

O Tamboril divulga o convite entendendo que é de extrema importância um processo de democratização efetivo da arte e que este comece a fazer a trilha nos olhos do público, esteja ele ambientalizado ou nas ruas.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

CUFA Uberlândia agitando!



Como o Tamboril tem no rol de suas tarefas principais a divulgação de ações que contribuam na inclusão como desenvolvimento da cidadania, não poderíamos deixar de dar uma força pra galera da CUFA de Uberlândia.

O Globetrotter Brasileiro é um evento esportivo e cultural, e será realizado aqui em Uberlândia no próximo domingo, dia 28 de fevereiro. Portanto, próximo domingo todo mundo já sabe que é um dia pra quem já conhece o trabalho do Harlem Globetrotters, que se interessa por basquete e também que queira um programação animada para o final de semana.

Lembrando que o evento começa as 10h, no SESC e integrará a seletivas para a escolha do Globetrotter Brasil. Quer saber mais detalhes? Cai lá na página da CUFA e aproveita pra conhecer o trabalho da central aqui de Uberlândia!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Grito Rock Uberlândia 2010

Ae pessoal, ta ai a cobertura do Festival Grito Rock America Latina, Edição Uberlândia, que foi realizada nos dias 5, 6 e 7 de Fevereiro de 2010 no Espaço Goma. Nela foi inaugurada uma nova experiencia de cobertura, a cobertura colaborativa que deu origem ao MIU(Midias Integrada Uberlandenses).

Primeiro dia de festival


Segundo dia de festival + Vernissage Luana Magrel e Hick Duarte

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Tem mais O Abismo


foto: Aguimar Araújo
E O Abismo não acabou e nessa próxima sexta tem novidade!


Além da apresentação teatral, acontece dia 12 agora, uma apresentação sonora, logo após o espetáculo.


Ah, e lembrando que desde semana passada, a entrada está sendo cobrada simbolicamente. R$ 2 pra Cultura é pedir muito? Achamos que não.


E pra usar um pouquinho da paráfrase usada em questão:
"No ponto de desgaste a que chegou nossa sensibilidade, certamente precisamos antes de mais nada de um teatro que nos desperte: nervos e coração (...)No período angustiante e catastrófico em que vivemos, sentimos a necessidade urgente de um teatro que os acontecimentos não superem, cuja ressonância em nós seja profunda, domine a instabilidade dos tempos (...) Tudo o que age é uma crueldade. É a partir dessa idéia de ação levada ao extremo que o teatro deve se renovar (...) Tudo o que há no amor, no crime, na guerra ou na loucura nos deve ser devolvido pelo teatro...”


Antonin Artaud.


Lembrando: a partir das 22h!

Nada de Ana Maria Braga. Aqui só é uma dica...




Questionar a Cultura e a sobrevivência artística sempre irá fazer parte do miolo do Tamboril. Isso é fato.

Deveríamos encarar como fato igualmente, que sim, cultura hoje não é autônoma e no Brasil, nunca foi (a não ser nos tempos dos banquetes Tupinambás). Tratar com menoridade as questões que afetam diretamente à expressão cultural de um país ou de uma identidade em específico, significa, portanto, desconsiderar todo o histórico de afirmação que milhares de agentes culturais, conhecidos ou não, têm se empenhado em conquistar. Aqui já fica fácil perceber que infelizmente, debater cultura, assim como qualquer outro tipo de instituição voltada para o bem público nos dias de hoje, nos requer sim um exercício de reflexão sobre o contexto e instâncias em que vivemos. Portanto é prático: o contexto é democrático e as instâncias (olha eles aí “traveiz”) não são outras senão Estado e Mercado.


Alguém poderia falar aqui:

- Vago, muito vago. Cadê a Educação nessa parada?

Sinto muito, mas essa aí também quase nunca se viu desatrelada desse par romântico e catastrófico. Educação proveniente do Estado, de duas uma: ou seria realmente motor da cidadania, entendedor e estimulador da compreensão as diferenças (dando suporte a elas), ou então caberia em qualquer ditadura chinfrim. Já educação voltada para o mercado todo mundo sabe como é. Mecanização do homem tem ultimamente passado do clichê sociológico para o clichê das mesas de bar. (Será?)

Entendemos isso aqui como uma rodinha. Um círculo de amor-interessado e ódio. Cultura, Estado e Mercado. Para não estender muito, já taco de cara a afirmação: no atual momento, todos se dependem mutuamente. Pensando tanto em relação de infra ou superestrutura, cada um tem sua participação efetiva nesse debate e, manco fica nosso entendimento de mundo quando queremos desvencilhar de tais questões.

Queremos o que da cultura e com a cultura?

Podemos dizer aqui que quem quer da cultura é o artista e quem quer com a cultura é o cidadão demagogo. É isso que não importa. Basta saber querer, pois querendo já vamos bem. Lembrando que há pouco tempo nem querer sabíamos.

O que não podemos é engolir seco, colocar tudo em um mesmo balaio, chacoalhar, chacoalhar, chacoalhar e tirar feito passe de mágica, aleatoriamente, aquilo com o que iremos nos preocupar prioritariamente. Fechar os olhos para as coisas miúdas é quase como manter-se de olhos abertos em meio à tempestade de areia.

Mas mais uma vez, isso depende da resposta dada a pergunta acima...

Os artistas estão presentes (experimentando e agindo) em todos os lugares e disso nunca deveríamos ter dúvida. No Estado (?), no Mercado (!) e até no banheiro (quantos não são os talentos revelados debaixo do chuveiro [?!]). Essa, definitivamente, não é a questão.

Pensamos que, nos dias em que vivemos, considerar a acessibilidade é fundamental e até Mazzaropi no túmulo sabe disso. E ele não ia “de circo” de lá à cá?

A questão é: nesse papo de Cultura, Estado, Mercado (e pra não deixar de fora) e Educação, diminuir distâncias, impreterivelmente acarreta em aumento de intelecto? “Rogamos” aqui para que a Era Ctrl+C / Ctrl+V não se instaure e limite-se apenas à culinária. Caso contrário, o que degenera é o entendimento em frente à leitura e mais uma vez, caímos naquela rodinha.

Entre outras inspirações, vale a pena ler: http://rodopianosertoes.blogspot.com/ . Aplausos!


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Laboratório Jack + Alquimia Para Iniciados !


Amanhã, no Vinil Cultura Bar, duas atrações de peso que representam bem a vibe artística que tem rolado por Uberlândia.

Galera já conhecida nas atividades culturais que rolam na Universidade. Laboratório Jack, projeto do baterista Jack William, estudante de música da UFU, percussionista da banda Porcas Borboletas e que também já participou de algumas intervenções junto com a Trupe Tamboril de Teatro. Além do Jack, a galera do Alquimia Para Iniciados, banda que o Tamboril sempre convida para suas ações e que marcou presença com sucesso no Festival MUSGO que rolou ano passado, produzido pelo Tamboril.

Quem quiser diversão boa nessa quarta-feira, já pode saber que é lá, a partir das 22h!

Pra gente pensar: O que você vai contra, pós você ter firmado ser uma pessoa ligada a arte?


Primeiro situar: Você está em Uberlândia ou região do Triangulo mineiro, reuni isso com o advento de ser uma região, ou se é assim por todo Brasil, uma região que pessoas não lêem. A porcentagem de pessoas que trabalham com arte vem desses poucos que leram. Ler é análise de mundo, leitura crítica para ações, logo, cidadania, “poder cobrar”.
Depois ver que o que sobrou como leitores viram o espaço sobre os demais seres, se separaram de uma massa local, porem não houve encaminhamento daquilo que se diz arte. Quem fez algo bom saiu, muitos hoje fazem e tentam sair. Fazer com que o artista tenha carteira de trabalho e possa pagar um pão de manhã é possível. Mas a vertente que vai contra deixa, desanimado, quem pode vir a fazer algo, pois este tem que se empregar fora da arte, ou se vender aos sertanejos, e vídeos comerciais e correções de texto, imagem e fachada de loja, pintar muro. Sem lembrar que arte sempre parte de iniciativa própria, do caderno ao instrumento, tudo é comprado.
A vantagem de ser artista é ser assim de todo modo, inclusive para acertar os rumos de sua carreira...
Hoje, antes de ir contra, deve “intender” o “a favor”, ler e pesquisar o resto da vida; entender e projetar; ser acima de tudo bom, muito bom com o fruto final de seu esboço artístico. Antes de querer público, fazer um público, quebrar as concepções, ter feitos e projetos e não se desestimular por forças alem, a sociedade que cobra na porta da sua casa; sempre te lembrando que artista e vagabundo compram no mesmo bar.

Conheça o www.velhariacordexita.blogspot.com !

Intervalo!


Começa hoje a exposição fotográfica Intervalo.

Luana Magrela, que faz parte do Coletivo de Fotografia CAPA e também do Grupo Tamboril de Arte Independente, recentemente contribuiu com as fotos para galeria do Espaço GOMA, junto com outro companheiro de lentes, Hick Duarte.

Agora, junto com outros talentos, faz parte dessa exposição que acontecerá na Galeria de Artes Lourdes Saraiva, lá na Oficina Cultural. O endereço, pra quem não sabe é Praça Clarimundo Carneiro, 204, Fundinho.

A exposição ficará aberta para visitação entre os dias 9 de fevereiro a 19 março de 2010, das 12h as 18h.

Vamos conferir!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

MIU - Mídias Integradas Uberlandenses



E a primeira ação do MIU que rolou durante a edição de 2010 no Grito Rock Uberlândia contou com a presença do Grupo Tamboril, Coletivo Goma, Paginas Vazias, Blog Inexoravel, Marthayza , Victor Maciel e Hick Duarte

Festival Grito Rock Udi - Observações do último dia

O último dia de Grito Rock em Uberlândia começou chuvosa. Mas isso não foi empecilho para que o som rolasse solto. Another Rise (MG) de Uberlândia, que recentemente produziu seu primeiro EP, teve sua apresentação prejudicada pelo clima, o que acabou fazendo com que o show voltasse a uma parcela restrita do público. A galera manda um som pesado, estilo death, um pouquinho difícil de agradar de início, mas tal fato não pode deixar que seja dada a eles a oportunidade. Perdendo um pouco da timidez em palco a banda pode ir longe. Estamos atentos para ver esse progresso...

Seguindo a Another Rise, entra em palco Mata Leão. Assim como a banda anterior, eles também são de Uberlândia e há pouco tempo também lançaram CD. O pop rock do quarteto, cheio de influências gringas, deu um start na noite que estava por vir.

A festa começou mesmo com o Gigante Animal (SP). Apesar de serem do “eixo”, durante a entrevista, a galera se mostrou bem consciente sobre o seu papel de artista em meio a toda nova discussão sobre o mercado cultural, principalmente a respeito da pró-atividade em meio a esse cenário. Após o show, no qual eu não sei definir o estilo ao certo, pois talvez seja necessário um pouco mais de interação com a proposta musical do grupo, o que podemos falar da banda é que soa bem aos ouvidos e isso já é um convite para ouvir o som do quarteto.

Seguindo os gigantes, Killer Klowns, também de Uberlândia. A banda surgiu a pouco, mas já conquistou os apreciadores do puro hard rock e isso a gente vê pelo público dos shows. Com seu som e vestes diferenciadas (!) os meninos mostram sinceridade no palco e um show muito bem ensaiado.

As duas últimas bandas foram as que realmente fizeram a noite render. Primeiro, Os Dinamites (DF) colocaram a galera pra dançar. Poucas são as bandas que fazem hoje em dia um rock a Billy contagiante como o que faz o trio, sem cair no clichê e no resgate das tendências “passadas”. Depois do show d´Os Dinamites, foi a vez do Chame Chulo (PR), banda que veio pela segunda vez tocar no Goma. O rock rural da galera mistura muito bem guitarra e viola e aumenta o público à cada passagens deles por aqui.

O Festival chegou ao fim, mas a cobertura de fotos e vídeos ainda estão por vir. Fiquem de olho!